O termo designa os hábitos políticos e sociais de chefes locais denominados coronéis. Desde os tempos remotos, suas raízes estão ligadas à tradição patriarcal e à velha estrutura agropecuária existentes no país. Os chamados coronéis exerciam domínio absoluto sobre aqueles que viviam ou dependiam de suas terras para sobreviver. Historicamente falando, os coronéis começaram a surgir com a Guarda Nacional, criada no ano de 1831. Os chefes locais, donos de grandes propriedades e do poder político, ficavam com o comando dessas milícias. Segundo alguns analistas, até hoje, percebe-se os seus efeitos no cenário nacional, com o controle de determinadas regiões por líderes locais e toda uma rede de favorecimento e corrupções que os ligam às diferentes esferas da administração pública.

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