Natural da cidade de São paulo, nascida em 2 de julho de 1916, ela é filha de imigrantes italianos e desde pequena já participava junto com a família do movimento político-operário anarquista. Aos 20 anos casou-se com Aldo Veiga e manteve este relacionamento por oito anos e do qual teve um filho chamado Luís Carlos.
No ano de 1945, Zélia conheceu Jorge Amado quando eles trabalhavam em um movimento em favor da anistia de presos políticos. Poucos meses depois, eles se casaram e ela sempre trabalhando junto a ele, ajudava-o na revisão de seus manuscritos.
Em 1946, com a eleição de Jorge Amado como deputado, o casal mudou-se para o Rio de Janeiro, onde tiveram o filho João Jorge, em 1947.
No ano seguinte, com a proibição do Partido Comunista no Brasil, a família teve que deixar o país. Eles moraram por três anos em Paris, depois na Checoslováquia, onde tiveram a filha Paloma. Neste período em que lá viveram, Zélia começou a ter interesse pela fotografia. Registrou os momentos históricos da carreira do seu marido nesta época e no ano de 1963, eles retornaram para o Brasil e foram morar em Salvador.
Quando ela estava com 63 anos, começou a escrever suas memórias. O seu primeiro livro Anarquistas, graças a Deus de 1979 foi sucesso de vendas. Com a morte de Jorge Amado em 2001, Zélia foi eleita para a Academia Brasileira de Letras ocupando a cadeira que pertencia a ele.
No ano de 2008 após complicações por conta da retirada de um tumor no intestino Zélia faleceu aos 91 anos em Salvador.
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