Em 20 de janeiro do ano de 1866, nasceu na cidade de Cantagalo no estado do Rio de Janeiro, Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha.
Órfão de mãe aos 3 anos de idade, foi morar com familiares. Morou em diversas cidades até que se fixou no Rio de Janeiro. Ainda jovem ele adotou ideias abolicionistas e republicanas.
Iniciou os estudos de engenharia no ano de 1885, mas por falta de dinheiro, teve que abandonar o curso. Em 1886, ingressou na Escola Militar que era gratuita.
Em 1888, em protesto contra a repressão às manifestações republicanas, ele jogou o seu espadim de cadete aos pés do ministro da Guerra e foi expulso da escola. Foi readmitido no ano seguinte e após a proclamação da República, chegou a tenente, mas deixou o Exército por motivos políticos em 1896.
Mudou-se para São Paulo, onde recomeçou o curso de engenharia e passou a escrever para o jornal A Província de São Paulo (hoje o Estado de São Paulo). Acompanhou, no sertão baiano, o movimento liderado pelo beato Antonio Conselheiro no Arraial do Belo Monte, em Canudos, e todo o material recolhido foi publicado no jornal e transformado no livro Os Sertões em 1902, que se tornaria um clássico da literatura latino-americana.
Devido a essa obra, ele ganhou reconhecimento nacional, sendo eleito para a Academia Brasileira de Letras no ano de 1903. Voltou ao Rio de Janeiro onde trabalhou no Itamarati ao lado do Barão do Rio Branco.
Euclides da Cunha foi assassinado no dia 15 de agosto de 1909 pelo amante de sua esposa a quem ele tentara matar. Sua morte ganhou grande destaque e comoveu grandemente o público.

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