Neste dia no ano de 1967, Israel deu resposta a um aumento das forças árabes ao longo das suas fronteiras com ataques simultâneos contra o Egito e a Síria. Deu-se início a Guerra dos Seis Dias.
Posteriormente a Jordânia também entrou no conflito, mas a coalizão árabe não fazia frente as forças armadas de Israel.
Durante os seis dias de luta, Israel tomou a Faixa de Gaza e também a Península do Sinai, no Egito, as Colinas de Golã, na Síria, além da Cisjordânia e a faixa oeste de Jerusalém Oriental que anteriormente estavam sob o domínio da Jordânia.
Quando entrou em vigor o cessar-fogo das Nações Unidas, em 11 de junho, Israel mais do que dobrou de tamanho. Com a reivindicação da Cidade Antiga de Jerusalém da Jordânia, vieram os verdadeiros frutos da vitória.
A ONU através do seu Conselho de Segurança pediu a retirada de todas as regiões ocupadas, mas Israel se recusou a aceitar, anexando de forma permanente Jerusalém Oriental e estabelecendo administrações militares nos territórios que foram ocupados. Israel deixou claro que, Cisjordânia, Colinas de Golã, Gaza e Sinai teriam que ser devolvidos em troca de reconhecimento árabe do direito de Israel à existência e garantia contra ataques futuros.
Com a derrota, os líderes árabes se reuniram em agosto para discutir o futuro do Oriente Médio. Eles decidiram então por uma política não pacífica, sem nenhuma negociação e reconhecimento de Israel, e fizeram planos para defender os direitos dos árabes palestinos nos territórios ocupados.
Por sua vez o Egito, acabaria por negociar e fazer as pazes com Israel, e no ano de 1982, a Península do Sinai foi devolvida ao Egito em troca de pleno reconhecimento diplomático de Israel.

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